Sem aumentos salariais há quase dez anos e com o Acordo de Empresa sob um segundo pedido patronal de caducidade (suscitado pela actual ministra da Saúde, em Agosto de 2018, quando esteve na presidência da administração), os trabalhadores do Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa fizeram greve, com níveis de adesão muito elevados, no dia 13. Durante a manhã, realizou-se uma concentração na entrada principal do HCVP, em Lisboa (na foto), que deu maior visibilidade à luta e aos seus motivos, e onde estiveram o Secretário-geral da CGTP-IN e dirigentes sindicais da Hotelaria do Sul, do SEP e do Sifap.
Sem subsídio de Natal e com constantes atrasos no pagamento de salários, os trabalhadores do Bingo Boavista decidiram em plenário fazer greve no dia de Natal. O Sindicato da Hotelaria do Norte contestou a alegação patronal de dificuldades económicas, notando que a sala de jogo tem registado um aumento significativo de receitas do jogo.
Os trabalhadores da Matutano (Carregado, Alenquer), organizados no Sintab/CGTP-IN, fizeram greve no dia 21, sexta-feira, contra a imposição de um regime de laboração contínua, anunciado pela administração para 2 de Janeiro. Concentrados no exterior da fábrica de produtos alimentares da multinacional Pepsico (como as batatas fritas das marcas Lay’s, Ruffles, Doritos ou Pála-Pála), os trabalhadores admitiram voltar a paralisar no início de Janeiro.