Extrema-direita sobe na Andaluzia

Nas eleições na Andaluzia, realizadas no domingo, 2, o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) foi a força mais votada, obtendo 33 assentos no parlamento regional. Mas perdeu 14 deputados em relação às eleições de 2015 e ficou longe da maioria absoluta de 55 lugares dos 109 da câmara andaluza. O PSOE governa a Andaluzia desde 1982 e é provável que a direita assuma agora o poder regional. O Partido Popular (PP), conservador, obteve 26 representantes (menos sete que há três anos) no órgão legislativo autonómico e o Ciudadanos (Cs), liberal, elegeu 21 (mais 12). O novo partido Vox, de extrema-direita, conseguiu 12 deputados. Em quarto lugar ficou a coligação Adelante Andaluzia, formada pelas forças progressistas Podemos e Izquierda Unida, com 17 assentos (menos três do que em 2015). Pela primeira vez em 36 anos, na Andaluzia, há uma maioria de direita, que poderá governar se o PP e o Cs se juntarem ao Vox, com um discurso xenófobo e anti-imigrante. «Os resultados na Andaluzia reforçam o nosso compromisso de defender a Constituição e a democracia face ao medo», declarou Pedro Sánchez, líder do PSOE e primeiro-ministro espanhol.



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