BA6 no Montijo aumenta insegurança
No domingo, 11, um avião da Air Astana, que descolou de Alverca em direcção a Minsk, capital da Bielorrússia, aterrou de emergência, à terceira tentativa, no aeroporto de Beja. As autoridades chegaram a equacionar a possibilidade de a aeronave fazer uma amaragem no rio Tejo, mas as condições climatéricas não o permitiram.
Em comunicado divulgado no mesmo dia, a Plataforma Cívica Aeroporto BA6-Montijo Não! congratulou o «desfecho da situação», que «foi acompanhada com alguma ansiedade e preocupação por milhares de portugueses», e valorizou o «importante papel» da Força Aérea Portuguesa e da NAV Portugal, entre outras entidades, neste episódio.
No documento, a Plataforma denuncia a «teimosa persistência» do Governo em «querer optar pela intenção da ANA/VINCI em usar a BA6 como aeroporto complementar», que, a concretizar-se, «aumentaria os riscos para as cidades e populações envolvidas». Exige-se, por isso, o «abandono imediato» da opção governamental e reclama-se a «construção no novo aeroporto de Lisboa no Campo de Tiro de Alcochete».
Na segunda-feira, 12, uma outra aeronave da companhia holandesa Transavia, que descolou do Funchal, também declarou emergência, tendo aterrado no aeroporto de Faro.