MOITA

Aeroporto no Montijo é opção errada

Num co­mu­ni­cado re­cente da Co­missão Con­ce­lhia da Moita, o PCP re­a­firma a sua con­vicção de que a «opção de cons­truir um ter­minal ae­ro­por­tuário na Base Aérea do Mon­tijo é le­siva tanto dos in­te­resses da po­pu­lação como do ecos­sis­tema do es­tuário do Tejo». Não cor­res­pon­dendo igual­mente às ne­ces­si­dades fu­turas do trans­porte aéreo de e para Lisboa, con­clui-se que essa opção apenas in­te­ressa à Vinci (mul­ti­na­ci­onal a quem foi en­tregue a ANA – Ae­ro­portos de Por­tugal), «que assim se li­ber­taria da sua obri­gação de cons­trução de um novo Ae­ro­porto de Lisboa». Para o PCP, os dados di­vul­gados numa re­por­tagem emi­tida num canal te­le­vi­sivo apontam para «pa­re­ceres ar­ra­sa­dores sobre es­tudo do con­flito da ope­ração ae­ro­por­tuária com a avi­fauna local», os «im­pactos no rio Tejo» e o ruído, que se es­tima que venha a ser «par­ti­cu­lar­mente pe­na­li­zador para as po­pu­la­ções do con­celho da Moita».

Os co­mu­nistas exigem se cla­ri­fique «todo este pro­cesso, que até hoje tem de­cor­rido com o maior si­gilo, sem que sejam ou­vidas as po­pu­la­ções e as au­tar­quias dos ter­ri­tó­rios afec­tados» e re­a­firma a rei­vin­di­cação de cons­trução do novo ae­ro­porto no Campo de Tiro de Al­co­chete. Lem­brando que de­fende esta so­lução desde 2008, o Par­tido ga­rante que «cada ano que passa sem que se avance para a pri­meira fase da sua cons­trução é um ano per­dido que o País pa­gará num fu­turo pró­ximo».



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