DocLisboa rejeita pressões
A direcção do festival de cinema documental de Lisboa (DocLisboa) revelou, a semana passada, que as embaixadas da Ucrânia e da Turquia procuraram condicionar a programação do certame que arranca hoje, dia 18, e decorre até ao próximo dia 28.
Em causa está a exibição e selecção para a competição internacional de um filme de Aliona Polunina intitulado «Their own Republic» (A sua República), sobre o Batalhão Vostok que combate as forças nazi-fascistas de Kiev na região do Donbass, e as sinopses dos filmes «Yol: The Full Version» (Yol: Versão Integral) e «Arménia, Cradle of Humanity» (Arménia, Berço da Humanidade), nas quais se condenam os genocídios dos povos curdo e arménio.
«O DocLisboa não é um festival neutro, temos uma posição política e não aceitamos interferências. É a primeira vez que me lembro de este tipo de situações acontecer», disse à Lusa Cíntia Gil.