Contra portagens na A23 e A13
O Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) do Médio Tejo promoveu, no passado dia 10, uma acção pública, na rotunda da Atalaia, em Vila Nova da Barquinha, para reclamar a abolição de portagens nas auto-estradas A23 e A13.
«A existência de portagens no Médio Tejo são um problema para a mobilidade de pessoas e bens, são um entrave ao desenvolvimento social e económico, não contribuem para a coesão territorial, potenciam os problemas ambientais nas zonas urbanas e afectam a segurança rodoviária», disse, à Lusa, Manuel Soares, porta-voz dos utentes da região.
O dirigente frisou que estas vias são «fundamentais no acesso a cuidados de saúde nos três hospitais da região do Médio Tejo», referindo-se às unidades hospitalares de Abrantes, Tomar e Torres Novas, que constituem o Centro Hospitalar da região (CHMT), tendo feito notar que o abaixo-assinado que as comissões de utentes lançaram em Junho, reivindicando a abolição de portagens na A23 e A13, foi subscrito por cerca de 12 mil pessoas.