“Há uma leitura elitista que diz que esse eleitorado [mais pobre, no Brasil] vota com a barriga, mas eu considero que este é um dos eleitores mais racionais, pois tem uma finalidade, garantir políticas públicas que o favoreçam.”

(Monalisa Soares Lopes, Público, 27.9.18)

“Bolsonaro representa o pior do Brasil dos coronéis e da ditadura militar cujos métodos fascistas continua a defender abertamente.”

(Ana Sá Lopes, Público, 28.9.18)

“Há uma herança autoritária com a qual o Brasil não quer lidar. Nenhum dos generais torturadores e assassinos do Brasil da ditadura foi preso. (…) Pelo contrário, no Brasil há pessoas a manifestarem-se pelo direito a terem uma ditadura. Enquanto não quisermos enfrentar o Brasil tal como ele é, vão continuar a acontecer estas esquizofrenias.”

(Preto Zezé, ibidem)

“Trata-se da restituição das obras de arte e de culto, de arquivos, de colecções de botânica e de zoologia que durante o período colonial foram sendo trazidas para a Europa pelas potências colonizadoras.”

(António Pinto Ribeiro, ibidem)

“Temos dois mercados [imobiliários]. O mercado abaixo dos 200 mil euros, que é o mercado nacional, e depois há um ‘gap’ até aos 500 ou 600 mil euros, que é o mercado estrangeiro. O mercado nacional está agora um pouco afastado do centro histórico de Lisboa e Porto.”

(André Jordan, Negócios, 28.9.18)

“A mim, o que assusta mesmo [nas plataformas digitais de transporte de passageiros] é o culto cegueta do ‘empreendedorismo’, da ‘eficácia’, da ‘performance’. O que posso dizer? Cheira-me a esturro.”

(Rui Zink, Correio da Manhã, 29.9.18)

“Mas, em 2020, estarão instaladas as condições para uma crise financeira, seguida de uma recessão global.”

(Nouriel Roubini e Brunello Rosa, Negócios, 1.10.18)

“O que aconteceu ao sistema financeiro um pouco por todo o mundo [após a falência do Lehman Brothers] deveria tornar-se uma lição para algumas gerações. Alguns sinais apontam para que algo de semelhante pode acontecer num futuro próximo, nomeadamente os que têm origem nos Estados Unidos.”

(Manuel Carlos Nogueira, Público, 1.10.18)