- Nº 2339 (2018/09/27)

Assembleia da OR Setúbal marcada para 24 de Fevereiro

PCP

A marcação da 10.ª Assembleia da Organização Regional de Setúbal do PCP para o próximo dia 24 de Fevereiro na Casa da Cultura do Barreiro foi uma das decisões emanadas da reunião daquela direcção regional do Partido, realizada no passado sábado. Para além da data e do local de realização da assembleia, a Direcção da Organização Regional de Setúbal (DORS) aprovou ainda o regulamento da fase preparatória.

Os comunistas na Península de Setúbal esperam que a assembleia contribua decisivamente para aprofundar as «propostas para o desenvolvimento da região na defesa do sector produtivo, na criação de postos de trabalho com direitos» e para a concretização de uma «política alternativa que garanta um Portugal com Futuro».

Das questões políticas inscritas na resolução da reunião ressalta o relevo dado à solidariedade com a luta dos trabalhadores da região, «com destaque para as da Redwarm, da Vampro e da Câmara Municipal de Almada, da Ecalma, da Palmela Desporto, do Porto de Setúbal e sectores como os enfermeiros, os ferroviários, a administração pública, a grande distribuição». A DORS expressa ainda a preocupação com a situação dos pequenos produtores de uva, «atingidos pela queima que ocorreu devido ao calor excessivo no mês de Agosto e que provocou prejuízos que poderão ir até aos 70% da produção».

A abertura do ano lectivo, marcado ao mesmo tempo pelo alargamento da gratuitidade dos manuais escolares (por insistência do PCP) e pelas consequências do subfinanciamento crónico da escola pública e as lutas dos professores e outros profissionais de educação têm na Resolução da reunião uma importante expressão.

Relativamente à questão do novo aeroporto, os comunistas reafirmam a sua oposição à construção de um novo terminal na base aérea do Montijo, «solução limitada» e que serve os interesses da multinacional Vinci, e insistem na opção Alcochete, «já amplamente estudada» e que continua a ser a que melhor responde às necessidades actuais e futuras.

A rejeição por seis dos nove municípios e 25 das 37 freguesias da região do chamado «pacote da descentralização» tem um amplo significado, valorizado pela DORS.