O secretário-geral adjunto das Nações Unidas para os Assuntos Humanitários, Mark Lowcock, afirmou que no Iémen se está a perder a batalha contra a fome. Trata-se da pior crise humanitária do mundo: mais de 22 milhões de pessoas – 65% da população – necessitam de protecção mas o conflito armado aumenta, disse Lowcock ao Conselho de Segurança. Milhões de pessoas não têm garantida a próxima refeição, ao mesmo tempo que a cólera alastra. Os alimentos são importados mas um dos principais portos, Hodeida, está paralisado pela guerra. Os confrontos intensificaram-se desde 2015, entre rebeldes xiitas e forças governamentais, apoiadas pela Arábia Saudita.