Extrema-direita eleva tensão na Alemanha

Manifestantes de extrema-direita voltaram a desfilar, no sábado, 1, em Chemnitz, no Leste da Alemanha, contra a presença de estrangeiros no país.

Esta cidade na Saxónia tem sido palco de vários confrontos provocados por grupos radicais, na sequência da morte por esfaqueamento de um cidadão alemão e da detenção de dois suspeitos do crime, um iraquiano e um sírio.

Instigados pelo partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD) e pelo movimento Pegida, grupos neonazis lançaram uma «caça aos estrangeiros» nas ruas de Chemnitz.

Em resposta a este surto de violência xenófoba, cerca de 3500 pessoas, de acordo com a polícia local, desfilaram numa contramanifestação, promovida por várias associações e partidos políticos progressistas, sob o lema «O coração em vez do ódio».

O governo alemão, pela voz do ministro dos Negócios Estrangeiros, Heiko Maas, manifestou o seu apoio a esta última iniciativa. «A Segunda Guerra Mundial começou há 79 anos. A Alemanha causou sofrimentos inimagináveis à Europa. (…) A nossa história passada obriga-nos a defender resolutamente a democracia», escreveu o ministro alemão, numa alusão aos elementos que desfilam nas ruas fazendo a saudação nazi.




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