Vencer inércia que trava certificação do Tapete de Arraiolos
Há 16 anos que é aguardada a criação dos Estatutos do Centro para a Promoção e Valorização do Tapete de Arraiolos. Um diploma do PCP deu entrada na AR para vencer esse imobilismo.
Dessa inacção de sucessivos governos (incluindo do actual), em desrespeito pela Lei e por decisões do Parlamento que vão no sentido de que o Centro seja instalado e posto a funcionar, têm resultado evidentes prejuízos.
Desde logo para todos aqueles que se dedicam à produção e comercialização de uma das expressões mais genuínas do artesanato regional e elemento constitutivo do património cultural alentejano - que assim não beneficiam da certificação que deveria existir e não existe -, mas também pelas dificuldades acrescidas que essa ausência de autenticação tem criado à valorização do Tapete de Arraiolos e sua correspondente promoção no plano social e cultural.
Esclarecer e ouvir
Para dar a conhecer o conteúdo do diploma comunista, aquando da sua recente entrega na AR, a Organização Regional de Évora do PCP promoveu uma sessão em Arraiolos onde estiveram presentes tapeteiras e produtores ali sediados.
Nela participou João Oliveira, presidente do Grupo Parlamentar comunista, que apresentou a proposta de estatutos, recolheu contributos e ouviu relatos sobre os problemas do sector.
Em nota do seu Gabinete de Imprensa, avaliando esta iniciativa e os contactos com a população e agentes locais, a DOREV conclui que de todos eles emana uma leitura que comprova a «justeza da proposta e do caminho proposto pelo PCP», pelo que, assevera, «este caminho prosseguirá no plano local e regional».