O Secretariado do Comité Central do PCP enviou uma carta ao Partido Popular Revolucionário do Laos na qual expressou as mais sentidas condolências e a profunda solidariedade do Partido Comunista Português com o povo laociano e aquele partido.
Perante a catástrofe que se abateu no Laos, com o colapso de uma barragem em construção na província de Attapeu, os comunistas portugueses formulam votos de que as consequências desta catástrofe possam ser ultrapassadas da melhor e mais célere forma possível.
As fortes chuvas e inundações no Laos estão a dificultar os trabalhos de busca e resgate das 130 pessoas desaparecidas depois do desabamento, no dia 23 de Julho, da barragem Xepian-Xe Nam, que estava a ser construída no sudeste do país, no quadro de um plano de produção de energia.
As autoridades em Vienciana confirmaram 28 mortos e estimam que seis mil e 600 pessoas tenham perdido as suas casas devido às inundações repentinas que submergiram 13 aldeias. O desastre terá sido causado pelas chuvas que provocaram brechas na estrutura da barragem.
As 20 equipas de resgate estão a lutar contra as condições climatéricas adversas e a complexidade do terreno, em busca de sobreviventes, mas receia-se que o número de vítimas aumente, já que a maioria dos desaparecidos são crianças e idosos.
Milhares de pessoas foram realojadas em oito centros de refúgio temporário, nas províncias de Attapeu e Champassak.
O Laos recebeu ajuda da China, Tailândia, Japão, Singapura e Coreia do Sul, entre outros países.
A barragem que colapsou, um investimento de mil e 200 milhões de dólares, começou a ser construída em 2013 e a sua central hidroeléctrica devia entrar em funcionamento no próximo ano.