MONTEMOR-O-NOVO PCP repudia vandalização de património
A Comissão Concelhia de Montemor-o-Novo do PCP repudia o vandalismo praticado, na noite de 21 para 22 de Julho, contra património público. Os locais vandalizados, garante, «não foram escolhidos ao acaso», sendo aliás alguns dos «edifícios mais simbólicos» da cidade: Paços do Concelho, Biblioteca Pública Almeida Faria, sede do jornal Folha de Montemor, Cineteatro Curvo Semedo e monumento ao Resistente Antifascista. Quanto a este último, erigido pela URAP aos montemorenses que resistiram ao fascismo, alguns mesmo sacrificando a própria vida, o PCP sublinha o «profundo desrespeito para com a memória daqueles que ajudaram a conquistar a liberdade de expressão» que os referidos actos de vandalismo constituem.
Para os comunistas, estes acontecimentos têm óbvias conotações políticas «relacionadas com a recusa da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo em assumir a manutenção e recuperação do Castelo, responsabilidade do Estado Português, a troco de nenhuma verba do Orçamento de Estado». A Comissão Concelhia do Partido realça que argumentos contra ou a favor a decisão do município «deverão ser apresentados nos órgãos próprios e democraticamente eleitos e nunca através da destruição do bem público».