Artistas
47Soul (Palestina)
Considerada uma das mais promissoras bandas do Médio Oriente, os 47Soul fundem a música da rua tradicional da Palestina com sintetizadores analógicos, guitarradas hipnóticas e versos acutilantes dos seus 4 cantores e instrumentistas. As letras misturam árabe e inglês e destas misturas resulta uma contundente declaração de liberdade e luta.
Aldina Duarte
Reconhecida como uma das grandes vozes actuais do fado, pela sua personalidade artística inconfundível e pela sua singular capacidade interpretativa, Aldina Duarte é garantia de um espectáculo de rara qualidade no qual se promove o encontro do fado com a fotografia, o grafismo, a pintura e, claro, a literatura, outra das grandes paixões da fadista lisboeta.
Ana Bacalhau
A solo, a vocalista dos «Deolinda» sobe ao palco para cantar a sua inquietude, a estima, o amor e as aparas de tristeza e de alegria, expressa no álbum «Nome Próprio», com letras de Samuel Úria, Jorge Cruz, Nuno Prata, Afonso Cruz, Nuno Figueiredo, Capicua, Miguel Araújo António Zambujo e João Monge, Márcia, Carlos Guerreiro e Francisca Cortesão, num espectáculo em que Ana Bacalhau se entrega com a energia de sempre.
Bizarra Locomotiva
A comemorarem 25 anos de carreira, a principal referência nacional da música industrial conta com uma carreira invejável, na qual se incluem nove discos de originais e inúmeras actuações, em grandes espectáculos de massas. 2018 é, por isso, o arranque da celebração, efeméride que é assinalada com uma digressão que leva a palco a revisitação de todos os álbuns e o poder performativo de sempre.
The Black Mamba
Nascida em 2010, a banda que junta Pedro Tatanka, Ciro Cruz e Miguel Casais foi imediatamente reconhecida pelo público e pela crítica nacional. Blues, Soul e Funk são os géneros que configuram o repertório dos The Black Mamba, uma das mais enérgicas e entusiasmantes bandas portuguesas a actuar ao vivo, que em palco levanta o véu daquele que será o terceiro álbum de originais da banda.
Boss Ac
Percursor do Rap e do Hip-Hop em Portugal, Boss AC regressa à Festa do Avante! trazendo o ecletismo e a capacidade de expressão de sentimentos e de crítica social que caracteriza a sua música. Com cinco álbuns de originais editados ao longo dos quase vinte anos de carreira, a sua música já percorreu as quatro partidas do mundo.
O seu novo disco tem lançamento previsto para o último trimestre de 2018, sendo de esperar que para ele abra o «apetite» no espectáculo da Festa.
Budda Power Blues
Os Budda Power Blues contam com 12 anos de carreira e 7 álbuns editados, sendo considerados pela crítica uma das melhores bandas do género a nível nacional, e os escolhidos pela filha do lendário BB King, Shirley King, para a acompanhar na Europa. Acabam de editar o 7.º álbum, intitulado «Back To Roots».
Capitão Fausto
A história de Tomás, Salvador, Francisco, Manuel e Domingos tem o seu primeiro capitulo em 2011, com «Gazela», mas é em 2016 com «Capitão Fausto Têm os Dias Contados» que superam todas as expectativas. Pouco mais de 30 minutos de música e palavras, em modo pop recheado de primor e requinte, que contam as estórias de vida de cada um dos Capitão Fausto. Em Dezembro de 2017 estiveram em São Paulo, no Brasil, a preparar o seu quarto álbum de originais, o qual chega com «sabor» a Brasil.
Carlão e convidados
(AntónioZambujo e Manel Cruz)
Com o nome de «guerra» «Pacman», foi entre 1993 e 2009 um dos vocalistas e o principal letrista dos «Da Weasel».
Depois do fim da mítica banda de Hip-Hop, gravou dois discos com «Os Dias De Raiva» e, logo a seguir, embarcou no projecto «Algodão» para uma viagem intimista.
Em 2015, ano em que completou quarenta anos de idade, Carlão edita um álbum em nome próprio justamente intitulado «Quarenta», e desde 2016 lança singles, entre os quais «Contigo», que fará parte do seu novo álbum de originais em preparação.
Couple Coffee
O último disco chama-se «Fausto Food», trabalho que a partir de um conjunto de temas de um dos maiores criadores portugueses, Fausto Bordalo Dias.
O espectáculo terá um formato em Quinteto, onde se propõem mexer no que já é perfeito, retomando uma dúzia de velhas canções e transportando-as para uma outra dimensão sem que a essência de cada uma delas em momento algum se dilua ou se desfigure.
Dapunsportif
Com um novo álbum de originais, o quarto, lançado já este ano, os Dapunsportif, prestes a celebrar 14 anos de existência continuam a dar cartas e prometem conduzir-nos numa viagem frenética despoletando em quem os ouve sinapses eléctricas quase instantâneas de riffs amplificados e explosivos de puro Rock.
Dead Combo
Com um novo álbum de 13 originais, para o qual contribuíram diversos músicos convidados, e depois do sucesso alcançado por «A Bunch of Meninos», Tó Trips (guitarras), Paulo Gonçalves (guitarras, contrabaixo, melódica e pianinho) levam ao palco da Festa do Avante! um espectáculo que os vai acompanhar também em 2019, contando com a participação de Alexandre Frazão (bateria), Gui (sopros e teclas) e António Quintino (baixo, contrabaixo e guitarras).
Gaiteiros de Lisboa
«A História» é o novo disco (o sétimo, sendo os anteriores cinco de estúdio e um gravado ao vivo) que traz de volta os Gaiteiros de Lisboa. Com uma formação rejuvenescida e uma renovada vontade, o grupo de Carlos Guerreiro, Paulo Marinho e os seus mais recentes companheiros de jornada, Sebastião Antunes (voz e percussões), Miguel Quitério (gaitas-de-foles, uillean pipes, flautas e voz), Carlos Borges Ferreira (voz e percussões) e Paulo Charneca (percussões e voz), estão de regresso para prosseguir uma história recheada de sucesso.
Janita Salomé
Artista multifacetado e versátil, voltou a estúdio para dar voz ao seu novo trabalho, «Valsa dos Poetas». De trabalho em trabalho, Janita Salomé renova-se e reinventa-se, numa busca incessante das ligações do cante alentejano com a cultura mediterrânica.
Em «Valsa dos Poetas, enaltece as palavras dos criadores que musicou ao longo da sua carreira, juntando-as às músicas e aos ritmos que criou inspirado nas cadências que cada poeta emprestou à sua escrita.
Jorge Palma com Tim e Camané
Jorge Palma sobe este ano ao palco da Festa para apresentar um espectáculo de carreira acompanhado dos seus amigos e convidados Tim e Camané. Ao lado do cantautor e compositor e dos dois grandes nomes que convida estarão ainda Pedro Vidal, na direcção musical e guitarras; Vicente Palma, na voz, na guitarra e nas teclas; Nuno Lucas no baixo; e João Correia na bateria.
Kumpania Algazarra
E de repente, a música desce à rua e a festa acontece! Sonora algazarra que vagueia pelas músicas dos cinco continentes, transformando os sons numa festa ambulante. É o Kumpania Algazarra, músicos em folia permanente, criadores de sonoridades que nos transportam para outras latitudes, culturas e continentes.
A sua energia e vivacidade estão de volta, e com eles trazem novidades do seu sexto álbum, cujo primeiro single foi lançado em Maio último.
Legendary Tiger Man
«Por vezes para se criar algo de novo é necessário destruir as bases de tudo o que se construiu ou conheceu antes».
As palavras são de Paulo Furtado e foi isso mesmo que ele fez, como ponto de partida para a escrita do seu novo disco, MISFIT.
Processo criativo que o levou em viagem durante 12 dias entre Los Angeles e Death Valley, encontrando na vivência quotidiana – no deserto, no calor, nas personagens e situações, mas também no sofrimento e no prazer da viagem – inspiração, em cada dia, para uma nova canção.
Marta Pereira da Costa
É actualmente a única guitarrista profissional de Fado a nível mundial.
O que não dizendo tudo, diz muito desta artista distinguida em 2014 pela Fundação Amália Rodrigues com o «Prémio Instrumentista». Além da participação como guitarrista em várias obras discográficas, tem acompanhado nomes como Mariza, Kátia Guerreiro, Camané e Carlos do Carmo. Actuou já em palcos de todo o mundo, onde recebeu o aplauso do público e da crítica, acolhimento que teve também o seu primeiro álbum, em 2016.
Navegante com Rui Júnior
e os TocáRufar, José M. David e o Grupo Coral
«Os Alentejanos da Damaia » – 25 anos a cantar
Nascido em 1993 de um projecto pessoal de José Barros, o Grupo Navegante funde-se com o currículo do seu líder e fundador.
A ligação de José Barros aos instrumentos de corda, ao canto e à música tradicional portuguesa em geral confere a este projecto o enriquecimento e a sonoridade que identifica a música portuguesa e o próprio grupo.
À Baladiça é o 11.º registo discográfico de comemoração dos 25 anos do Grupo Navegante, lançado em Janeiro de 2018, trabalho que José Barros levará à Atalaia acompanhado por outros Navegantes (quatro músicos).
Orelha Negra
Há artistas que, por muito que tenham alcançado, buscam sempre chegar mais longe. Samuel Mira a.k.a. Sam the Kid, DjCruzfader, Francisco Rebelo, João Gomes e Fred são músicos dessa estirpe.
Depois de no seu álbum de estreia nos oferecerem uma visão completamente nova e singular da mais moderna música urbana pós Hip-Hop, nos treze temas que compõem o seu terceiro disco de originais, os Orelha Negra não se afastam da sua proposta inicial de redefinição da música de raiz Hip-Hop, mas a canção liberta-se, como nunca, das suas amarras, e volta a surpreender.
Paulo Bragança
A raiz profunda, a matriz primeira da música de Paulo Bragança está no Fado – a canção de cariz urbana e tradicional portuguesa. A encenação do espectáculo toma como ponto de partida a austeridade do não-artista, que está implícita na origem do Fado, seu cordão umbilical. Som e luz cuidados criam um espectáculo rigoroso, de grande comunicação e impacto emotivo.
Sem folclorizar. Sem falsas modéstias. Paulo Bragança, o anjo caído que acirra o Deus-Fado; um pecado simples o luciferou: a Existência do homem comum, o não-artista.
Sangre Ibérico
Revelou-se como um dos mais interessantes projectos musicais surgidos em Portugal nos últimos tempos. Composto por Paulo Maia (guitarra solo, Cajón Flamenco), André Amaro (voz e guitarra) e Alexandre Pereira (voz e percussão), os Sangre Ibérico são fortemente influenciados pelo flamenco e pelo fado. Servidos por músicos de excelência, possuem um dos melhores guitarristas do género a tocar em Portugal, e uma voz única, numa mistura de rouquidão, sensibilidade, alma e timbre.
Sérgio Godinho
O «escritor de canções» está de regresso com «Nação Valente», o novo disco e novo espectáculo, que nos traz de volta ao conforto e à inquietação que Sérgio Godinho nos tem proporcionado ao longo da sua carreira. Mas transporta-nos ainda para territórios poéticos e musicais de alguma forma inéditos na obra do cantautor.
Às canções que compõem o disco juntar-se-ão outras, menos recentes, das mais e menos conhecidas, e que por certo enriquecerão o retrato desta nação valente. Com Sérgio Godinho estarão Nuno Rafael, Miguel Fevereiro, Nuno Espírito Santo, João Cardoso e Sérgio Nascimento.
Sharrie Williams (EUA)
Não basta saber que a tratam como o rosto do Rockin’ Gospel Blues? Saiba então que a cantora norte-americana Sharrie Williams foi, por mais de uma vez, nomeada para os «Blues Music Awards» e venceu o prémio da francesa L’ Academie du Jazz em 2012, pelo seu álbum «Out of the Dark». Desde 2002, no festival Blues Estafette, tem deixado marcas por essa Europa fora.
Slim Paul (França)
«Dead Already» (primeiro álbum, saído na Primavera de 2018, antecedido por dois EP e muita estrada, em 15 países) é como se chama o mais recente sinal de vida deste bluesman, que tanto podia ser de Toulouse como de Nova-Orleães, e que já tarde na adolescência redescobriu o génio de Jimmy Hendrix na guitarra que começou a tocar com uns primos.
The Twist Connection
O nome do trio de Coimbra intitula o seu novo álbum, fresquinho deste Junho.
Bateria, baixo, guitarra e voz fizeram caminho nos muitos concertos que promoveram StrandedDowntown, desde 2016. Assumem influências de estéticas que sobrevivem do velho milénio.
Gostam de Rock´n´Roll e praticam-no.
Todos em pé, convidam: «Let'sTwist!»
Tributo às Independências
Juntaram-se vozes, guitarras, teclados, baixo, trompete, bateria e outras percussões, para homenagear os movimentos de libertação e os povos das colónias, festejar as independências conquistadas. Alguns dos melhores nomes africanos evocam Rui Mingas, José Carlos Schwarz, Urbano de Castro, David Zé, Aliu Bari, Nhô Balta, Bulimundo, Tubarões, Super Mama Djombo e outros poetas, cantores e grupos.
Triquel (Espanha)
O grupo iniciou a sua carreira em Valladolid, em 1991, e já mostrou várias vezes em Portugal a sua música rock de raízes celtas. Os sete que fazem Triquel estiveram em 2012 no Palco 25 de Abril e vão regressar para a todos oferecer canções de desfrutar, que quer dizer dançar, cantar, rir e também reflectir, com letras elaboradas, divertidas e reivindicativas.
Tubarões (Cabo Verde)
As origens remontam a 1969, quando cinco jovens da Praia começaram um grupo musical. Os Tubarões renovou-se e cresceu. O 25 de Abril projectou-o no continente europeu, como voz da caboverdianidade e da mobilização pela independência.
Em 1980, ouvimos na Festa o seu «Tabanka». Seguiram-se palcos nos quatro cantos do Mundo, até 1995. O grupo regressou em 2015 e não pára, nem deixa parar.
Vado Más Ki Ás
Más Ki Ás é grupo de rap crioulo desde 2006. Reza a lenda que começou com apenas uma caixa de som. Ganhou vida nova a partir de 2012, também com Vado, que se fez rapper no Bairro 6 de Maio, na Damaia (o «ghetto 6», no mais recente Fora d' Órbita).
Da traphouse Más Ki Ás, em Rio de Mouro, saiu em 2015 a primeira mixtape. Conhecer a avó e actuar em Cabo Verde, colocou 2017 na história e no coração.
Vítor Bacalhau
Bebendo do Blues do Delta ao Rock’n'Roll mais musculado, o power trio do algarvio Vítor Bacalhau não é só uma promessa.
Guitarra, baixo, bateria e voz renderam há poucos meses o 3.º lugar entre 21 bandas no European Blues Challenge, marcando a primeira vez portuguesa no pódio.
Do primeiro EP (Live Again, 2014), ao segundo álbum (Cosmic Atraction, Novembro de 2017) passou por quilómetros de palcos.
Xutos & Pontapés
Começou a 13 de Janeiro de 1979, nos Alunos de Apolo, em Lisboa, com Zé Leonel (voz), Zé Pedro (guitarra) e Kalú (bateria) a comemorar os 25 anos do rock’n’roll. A menos de um ano de celebrarem 40 anos de vida, colhidos milhões de aplausos também em várias edições da Festa, os Xutos afirmam-se locomotiva rock’n’roll a carregar multidões, carburando canções da vida de todas as gerações.