Monarquias e UE seguram Jordânia
A Arábia Saudita, o Kuwait e os Emirados Árabes Unidos anunciaram, segunda-feira, 11, que vão destinar nos próximos cinco anos cerca de 2,1 mil milhões de euros para a Jordânia. No dia anterior foi a UE a prometer um pacote de 20 milhões de euros ao país, imerso numa crise económica e social sem precedente recente, razão pela qual a monarquia negociou com o FMI um programa de assistência financeira.
Contudo, com mais de 18 por cento da população desempregada e cerca de 20 por cento dos a viver baixo do limiar da pobreza, as medidas de contrapartida impostas pelo FMI, designadamente o aumento da tributação dos rendimentos singulares (entre mais 5 e mais 25 por cento) e a redução do limite a partir do qual aqueles são tributados, foram recebidas com revolta. Milhares de jordanos saíram às ruas em protesto nos últimos dias obrigando o rei a demitir o primeiro-ministro e a designar outro chefe de governo, o qual, entretanto, anunciou a suspensão do impopular confisco.