A inauguração teve lugar no dia 17, numa sessão que contou com a presença de Paulo Raimundo, do Secretariado do Comité Central. Na ocasião, este dirigente do Partido realçou que a melhor forma de homenagear Karl Marx é prosseguir e intensificar a luta em defesa da classe operária e dos trabalhadores, pela reposição e conquista de direitos, a política patriótica e de esquerda, a democracia avançada, o socialismo e o comunismo.

A exposição, intitulada «II Centenário de Karl Marx – Legado, intervenção, luta. Transformar o mundo», traça os aspectos centrais da vida do fundador do socialismo científico (juntamente com o seu companheiro e amigo Friedrich Engels), desde o nascimento em Maio de 1818, em Trier, até à morte, em 1883, na capital britânica. O envolvimento na luta operária, a participação destacada na Liga dos Comunistas e na Associação Internacional de Trabalhadores, as principais obras teóricas, as mudanças forçadas de país, a família e a amizade com Engels são alguns dos aspectos destacados.

Na mostra sublinha-se ainda os principais contributos teóricos de Marx e Engels – da mais-valia à ditadura do proletariado, da lei da baixa tendencial da taxa de lucro às crises permanentes do capitalismo – e a sua aplicação numa actualidade que a cada dia confirma a validade das teses centrais do marxismo-leninismo. A convicção de que o futuro não é do capitalismo mas do socialismo e do comunismo é também realçada.

Depois da conferência de 24 e 25 de Fevereiro na Voz do Operário, em Lisboa, e da sessão comemorativa dos 170 anos do Manifesto do Partido Comunista, as comemorações do segundo centenário do nascimento de Karl Marx têm o próximo momento alto no Porto, onde se realiza um comício no dia 5 de Maio.