Ataque terrorista com drones contra bases russas na Síria
A base aérea de Hmeymim, na província de Latakia, e a base naval de Tartus, utilizadas pela Federação Russa na Síria, foram atacadas com 13 drones, na noite de sábado, 5.
Não se registaram vítimas nem estragos, já que, segundo o Ministério da Defesa russo, os meios de luta radioelectrónica detectaram a tempo o voo de 10 drones em direcção a Hmeymim e de três a Tartus. Sete dos drones foram destruídos pelas baterias anti-aéreas Panzir-S e os restantes seis controlados em pleno voo e forçados a aterrar.
Para os peritos russos, «é pouco provável que os terroristas tenham organizado sem ajuda externa esta operação», pela sua complexidade técnica. Consideram o ataque massivo de drones carregados de explosivos, lançados a longa distância, uma nova página na história da acção dos grupos terroristas e admitem que acções semelhantes poderão doravante ocorrer, contra alvos militares ou civis.
No quadro de um acordo de cooperação militar entre Damasco e Moscovo, a Rússia ajuda a Síria que, com outros aliados, derrota já o grupo terrorista «Estado Eslâmico» (EI), apoiado pelos EUA, Arábia Saudita e outros países.
O grosso do contingente militar russo deixou a Síria em Dezembro mas persistem focos de resistência dos grupos terroristas. Além do EI, actuam na Síria cerca de 500 grupos armados, metade dos quais não aceitou o cessar-fogo estabelecido na Síria em finais de 2016.