China

Um novo imposto ambiental começou a ser cobrado na República Popular da China com o início de 2018. A medida insere-se na política de Pequim de combate à poluição no país, e estipula um agravamento fiscal e coimas para as entidades públicas e privadas que produzem poluição sonora, atmosférica, que descarreguem resíduos nos solos ou contaminem a àgua, mas exclui os agregados familiares.

As mortes prematuras na China têm sido associadas, entre outros factores, à poluição. Só em 2017, as autoridades chinesas investigaram mais de 35 600 violações à legislação de protecção ambiental.

Paralelamente, o governo chinês anunciou que em Pequim tem já instalados 112 600 posto de carregamento para veículos eléctricos e que os utilizadores passam a ter disponível uma aplicação que permite localizar aqueles que se encontram mais próximos.

O número de veículos eléctricos em serviços públicos tem aumentado consistentemente na China. Até 2020, o governo prevê deter uma frota superior a cinco milhões de unidades.

A partir de 2019, por outro lado, os fabricantes automóveis que operem na China vão ser obrigados a introduzir no mercado um mínimo de dez por cento de veículos eléctricos ou híbridos, quota que vai aumentar para 12 por cento no ano seguinte e que deve continuar a crescer para alcançar o objectivo colocado pelas autoridades de, a médio prazo, eliminar no país a produção e venda de veículos que utilizem combustíveis fósseis.



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