A «lista negra» de paraísos fiscais adoptada, dia 5, pelos ministros da Economia da União Europeia (Ecofin) inclui apenas 17 países extra-comunitários e nenhum país ou território integrado na UE.

Em vez de dar resposta às denúncias de organizações internacionais, como a Oxfam, que exigiam a inclusão de países como a Holanda, Luxemburgo ou Irlanda na lista de «paraísos fiscais», o Ecofin preferiu criar uma chamada «lista cinzenta», onde inclui mais 47 países que não cumprem actualmente os requisitos de transparência fiscal, mas assumiram o compromisso de alterar as suas legislações até finais de 2018 ou 2019.

Nesta última lista figuram, entre outros, a Suíça, Andorra, Liechtenstein, San Marino, Ilha de Man (no continente europeu). Segundo Bruxelas não existem paraísos fiscais dentro da UE, embora reconheça que há «práticas que se devem proibir e combater».