Risco de pobreza permanece elevado
A percentagem de portugueses em risco pobreza diminuiu de 19 por cento em 2015 para 18,3 por cento em 2016, revelou o Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, publicado dia 30 de Novembro pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Este indicador abrange os habitantes com rendimentos monetários líquidos (por adulto equivalente) inferiores a 5442 euros anuais (454 euros por mês).
O risco de pobreza para a população empregada foi de 10,8 pro cento em 2016, menos 0,1 pontos percentuais do que em 2015 (10,9%). Em contrapartida o risco de pobreza da população desempregada aumentou de 42 por cento para 44,8 por cento.
Entretanto, o número de pessoas com privações materiais diminuiu em 200 mil indivíduos em comparação com 2016, para mais de 1,8 milhões. Os dados também apontam para uma descida no número de pessoas que vivem em privação material severa: 711 mil (6,9%) este ano, contra 866 mil em 2016 (8,4%).
A «privação material» e «privação material severa» verifica-se quando uma família não tem acesso a pelo menos três ou quatro itens, respectivamente, de uma lista de nove relacionados com necessidades económicas e bens duráveis.