Irregularidades em Cascais
Os comunistas de Cascais apontam – em comunicado de imprensa divulgado no dia 16 – «várias irregularidades» verificadas no concelho durante o acto eleitoral de 1 de Outubro.
Essas irregularidades, objecto de protesto e reclamação, motivaram pedidos de recontagem de votos em quatro assembleias de votos onde não foram afixados editais, na Freguesia de Alcabideche; pedido de recontagem de votos expressos e não expressos em duas sessões de voto na União de Freguesias de Carcavelos e Parede; pedidos de verificação de actas dadas as incongruências entre os resultados entregues ao Ministério da Administração Interna, os dados da Câmara Municipal e as actas redigidas.
Várias forças políticas (CDU, PS, BE e «Também és Cascais») apresentaram um recurso conjunto ao Tribunal Constitucional, que o rejeitou, no dia 13, baseando-se em considerações «meramente formais que em nada dissipam ou esclarecem as irregularidades que foram detectadas».
De lamentar são, ainda segundo os comunistas, as reacções do presidente da autarquia, que «seguem a sua linha autoritária com mais uma tentativa de intimidação para condicionar as forças políticas que se lhe opõem, ameaçando com processos de calúnia, difamação e injuria».
A CDU reitera a toda a população e trabalhadores do concelho de Cascais que «jamais se deixará condicionar ou intimidar por qualquer força política ou presidente da Câmara» e «continuará a trabalhar honrando os seus compromissos, lutando e exigindo sempre a transparência e a clareza em todos os processos políticos, sejam eles eleitorais ou não».