Uma auditoria do Tribunal de Contas ao acesso a cuidados de saúde no Serviço Nacional de Saúde (SNS), que incidiu no triénio 2014-2016, concluiu que neste período ocorreu «uma degradação do acesso dos utentes a consultas de especialidade hospitalar e à cirurgia programada».
Nesse período, o tempo médio de espera para a realização de uma primeira consulta de especialidade hospitalar aumentou de 115 para 121 dias, interrompendo a tendência de redução dos tempos que se observava desde 2011, lê-se no documento divulgado dia 17.
Em matéria de cirurgia programada no SNS, observou-se um «aumento da lista de espera em 27 mil utentes (mais 15%), do tempo médio de espera em 11 dias (mais 13%) e do incumprimento dos tempos máximos de resposta garantidos (de 7,4% em 2014 para 10,9% em 2016)».