Frelimo quer acelerar a construção da unidade, paz e desenvolvimento

O presidente da República de Moçambique e da Frelimo, Filipe Nyusi, exortou os novos dirigentes do partido a assumir «uma postura mais proactiva» para acelerar a construção da unidade, da paz e do desenvolvimento.

Nyusi falava num comício na Matola, no dia 2, no final do 11.º Congresso da Frelimo, que decorreu na cidade. «Hoje começa a marcha para o 12.º Congresso» e «a marcha faz-se trabalhando, realizando as tarefas que nos foram confiadas», afirmou o dirigente, apontando o aumento da produção e o combate à corrupção e ao crime organizado como dois dos desafios actuais.

Para o presidente, o programa para os próximos cinco anos «está de acordo com os interesses do povo». E considerou que é sob a liderança da Frelimo, desde a luta de libertação nacional, que os moçambicanos constroem as transformações no país.

Os mais de dois mil delegados ao Congresso elegeram Nyusi presidente da Frelimo – em 2015 fora eleito pelo comité central, substituindo Armando Guebuza – e indicaram-no como candidato às eleições gerais de 2019. Antes disso, em 2018, realizam-se eleições autárquicas.

O presidente honorário da Frelimo, Joaquim Chissano, que foi presidente da República de Moçambique de 1986 a 2005, defendeu o apoio incondicional a Nyusi. «Todos nós devemos jurar acompanhar o nosso líder e, se ele se sentir cansado, devemos dar-lhe o amparo necessário para descansar e retomar a marcha», exortou. Chissano lembrou que «em 2019 teremos eleições presidenciais e não estaremos em congresso, mas queremos que o presidente da Frelimo que hoje elegemos continue como presidente da República».

O Congresso, sob o lema «Unidade, Paz e Desenvolvimento», debateu a situação política e económica em Moçambique, aprovou o programa do partido e elegeu o comité central. Este órgão reuniu-se depois e elegeu a comissão política, o secretariado, o comité de verificação e o novo secretário-geral, Roque Samuel.




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