É PRECISO REFORÇAR A CDU

«Um per­curso mar­cado pelo tra­balho, ho­nes­ti­dade e com­pe­tência»

Estamos a três dias da re­a­li­zação do acto elei­toral de 1 de Ou­tubro. De­pois de um longo e in­tenso tra­balho pré-elei­toral que passou pela pres­tação de contas, pre­pa­ração e apre­sen­tação de can­di­da­turas e pro­gramas elei­to­rais, de­sen­vol­vi­mento de um grande nú­mero de ini­ci­a­tivas e con­tactos tendo em vista a afir­mação da CDU e do pro­jecto au­tár­quico que ori­enta a sua acção, im­porta con­ti­nuar a mo­bi­lizar para o voto na Co­li­gação De­mo­crá­tica Uni­tária, PCP-PEV, as­se­gu­rando, ao mesmo tempo, o acom­pa­nha­mento e fis­ca­li­zação do pro­cesso elei­toral.

São muitas as ra­zões para votar na CDU como ao longo da cam­panha tem sido in­sis­ten­te­mente su­bli­nhado pelo Se­cre­tário-geral do PCP e pelos mi­lhares de can­di­datos e ac­ti­vistas.

Em pri­meiro lugar, porque o re­forço da CDU con­tri­buirá, a nível local, para o re­forço do seu pro­jecto au­tár­quico dis­tin­tivo.

De facto, na in­ter­venção dos eleitos lo­cais da CDU está pre­sente um re­co­nhe­cido pa­tri­mónio de tra­balho e re­a­li­za­ções; uma dis­tin­tiva qua­li­dade de in­ter­venção e gestão de au­tar­quias; uma ine­gável obra re­a­li­zada na va­lo­ri­zação ur­bana e cul­tural de nu­me­rosos con­ce­lhos e fre­gue­sias do País; uma acção cons­tante em de­fesa do poder local de­mo­crá­tico; um per­curso mar­cado pelo tra­balho, ho­nes­ti­dade e com­pe­tência e pela de­fesa in­tran­si­gente dos in­te­resses po­pu­lares; uma acção em­pre­en­de­dora de apre­sen­tação de pro­postas e so­lu­ções.

A in­ter­venção da CDU é também dis­tin­tiva pelo exer­cício de cargos pú­blicos nor­teado pela re­cusa de be­ne­fí­cios pes­soais; pela in­ter­venção co­e­rente em de­fesa do poder local, da sua au­to­nomia, dos meios e re­cursos fi­nan­ceiros, or­ga­ni­za­ci­o­nais e hu­manos a que têm cons­ti­tu­ci­o­nal­mente di­reito para exercer as suas atri­bui­ções e com­pe­tên­cias; pela luta de­sen­vol­vida pela de­vo­lução das fre­gue­sias rou­badas ao povo e pelo inequí­voco com­pro­misso com a sua re­po­sição; pela atenção que dá aos pro­blemas so­ciais e pelo par­ti­cular cui­dado de­di­cado aos pro­blemas das cri­anças, dos jo­vens, dos idosos, dos mais po­bres e des­fa­vo­re­cidos; pela va­lo­ri­zação que atribui aos tra­ba­lha­dores das au­tar­quias lo­cais, aos seus di­reitos e con­di­ções de tra­balho.

A CDU afirma-se como uma força por­ta­dora de um pro­jecto de fu­turo com a energia, a ca­pa­ci­dade e o saber in­dis­pen­sá­veis à cons­trução de uma vida me­lhor.

Por outro lado, sempre que foi ne­ces­sário lutar em de­fesa dos ser­viços pú­blicos e do acesso à saúde, à edu­cação, à cul­tura, à pro­tecção so­cial, à ha­bi­tação e à mo­bi­li­dade, foi a CDU que lá es­teve jun­ta­mente com as po­pu­la­ções. De igual forma, foi a CDU que in­ter­veio sempre em de­fesa do am­bi­ente e sal­va­guarda do pa­tri­mónio na­tural e pela de­fesa da gestão pú­blica da água en­quanto bem pú­blico.

Em se­gundo lugar, porque o re­forço da CDU con­tri­buirá também, a nível na­ci­onal, para avançar na de­fesa, re­po­sição e con­quista de di­reitos. Mais votos e mais man­datos na CDU no dia 1 de Ou­tubro é também ga­rantia de que será pos­sível dar novos passos e mai­ores avanços na re­po­sição de di­reitos re­ti­rados pelo go­verno an­te­rior, de pros­se­guir a de­vo­lução de ren­di­mentos, de as­se­gurar o au­mento dos sa­lá­rios e das pen­sões de re­forma, de ga­rantir tra­balho com di­reitos, apoios so­ciais e ser­viços pú­blicos de qua­li­dade.

Com o re­forço da CDU, não são só os con­ce­lhos e fre­gue­sias que ficam a ga­nhar. É o País que avança com o seu tra­balho, ho­nes­ti­dade e com­pe­tência.

Por tudo isso, ne­nhum voto pode faltar à CDU para con­so­lidar e alargar a sua in­ter­venção. Todos os votos na CDU contam para eleger pre­si­dentes de Câ­mara, pre­si­dentes de Junta de Fre­guesia, ve­re­a­dores ou re­pre­sen­tantes nas as­sem­bleias de fre­guesia ou as­sem­bleias mu­ni­ci­pais. E quantos mais eleitos a CDU tiver me­lhores con­di­ções terá para re­pre­sentar os in­te­resses da po­pu­lação, mais pos­si­bi­li­dades e ca­pa­ci­dades para as­se­gurar na gestão da au­tar­quia o tra­balho e a obra que lhe são re­co­nhe­cidos, mais in­ter­venção ha­verá para ga­rantir a trans­pa­rência no fun­ci­o­na­mento das au­tar­quias e para dar voz às rei­vin­di­ca­ções do povo e res­posta aos pro­blemas lo­cais.

Como se pôde ve­ri­ficar ao longo da cam­panha e em par­ti­cular nestes úl­timos dias, foi de­sen­vol­vida contra a CDU uma in­si­diosa cam­panha pro­cu­rando por vá­rias vias atingir o seu pres­tígio e in­fluência so­cial: si­len­ci­ando ou de­tur­pando a men­sagem, de­ne­grindo a sua imagem, es­con­dendo ou des­va­lo­ri­zando a sua obra e até re­cor­rendo à men­tira e à ca­lúnia. Re­pu­di­ando tais ata­ques, de­sen­vol­vendo uma cam­panha pau­tada pela se­ri­e­dade, pelo de­bate se­reno das suas pro­postas e so­lu­ções, in­sis­tindo nos con­tactos de es­cla­re­ci­mento e mo­bi­li­zação, a CDU chega ao fim desta cam­panha con­fi­ante nos re­sul­tados deste tra­balho que en­volveu mi­lhares de can­di­datos e ac­ti­vistas e pronta para as ba­ta­lhas que se se­guem.

Por tudo isso, dar mais força à CDU, com mais votos e man­datos, é re­forçar a mais con­se­quente e com­ba­tiva força de es­querda no poder local e no plano na­ci­onal, a força que tem pro­jecto e so­lu­ções e luta por eles. É pre­ciso re­forçar a CDU, pelo voto, no pró­ximo do­mingo. O voto na CDU é o voto útil a quem o re­cebe e a quem o dá porque é o voto que dá mais força à luta con­se­quente em de­fesa de uma vida me­lhor para os tra­ba­lha­dores e para o povo.