O primeiro debate no Fórum, sexta-feira à noite, foi dedicado ao tema da campanha «Emprego, produção, soberania – libertar Portugal da submissão ao euro», que o PCP está a levar a cabo desde Março.
João Oliveira, da Comissão Política do CC do PCP, assumiu o papel de moderador e, no final da primeira ronda de intervenções, referiu as linhas da política alternativa, patriótica e de esquerda, que o Partido propõe para o País.
Os constrangimentos do euro, uma moeda única feita à medida da Alemanha e do grande capital europeu, destacam-se entre aqueles que levam a que Portugal não seja um país inteiramente livre, assinalou Vasco Cardoso, também da Comissão Política.
Deputado e membro da direcção regional do Algarve do PCP, Paulo Sá focou a sua intervenção no reflexo de imposições da UE sobre o Orçamento do Estado, observando que o Governo do PS não rompeu e não pretende romper com tais constrangimentos.
Para tratar as políticas comuns (agrícola, comercial, de pescas) e o Mercado Único, como outros constrangimentos impostos pela UE, tomou a palavra João Ferreira, membro do Comité Central e deputado no PE, que reafirmou ter o euro uma importância prioritária.
Ângelo Alves, da Comissão Política do Partido, insistiu no direito soberano do povo a decidir do destino do País, lembrando que episódios de regressão na soberania tiveram sempre como consequência a degradação das condições de vida do povo.