Está em vigor a gratuitidade proposta pela CDU em Lisboa
REPOSIÇÃO O acesso de qualquer visitante português ao Castelo de São Jorge e restantes equipamentos culturais do Município de Lisboa é grátis aos domingos e feriados, de manhã.
A acção da população e dos eleitos da CDU consegue resultados
Uma moção da CDU nesse sentido foi aprovada na Câmara Municipal de Lisboa por unanimidade, a 28 de Julho, e a empresa municipal que gere os monumentos e equipamentos culturais (EGEAC) anunciou que a medida entrou em vigor a 14 de Agosto, contemplando o feriado de dia 15.
Este «alargamento da gratuitidade de entradas» nos equipamentos municipais aplica-se a todos os residentes em território nacional.
No Castelo de S. Jorge, onde a entrada já era grátis aos residentes no concelho de Lisboa, o alargamento abrange o período das 9 às 14 horas. Das 10 às 14 horas é o período franco no Padrão dos Descobrimentos, nos núcleos do Museu de Lisboa (Palácio Pimenta, Santo António, Teatro Romano, Torreão Poente do Terreiro do Paço e Núcleo Arqueológico da Casa dos Bicos), no Museu Bordalo Pinheiro, no Museu do Aljube, no Museu do Fado, no Museu da Marioneta, na Casa Fernando Pessoa e no Atelier-Museu Júlio Pomar.
Na proposta subscrita pelos vereadores do PCP começava-se por recordar que, também por iniciativa do Partido, tinha sido aprovada na Assembleia da República, na especialidade, uma alteração ao Orçamento do Estado para 2017, que veio repor a gratuitidade da entrada nos museus e monumentos nacionais, aos domingos e feriados, até às 14 horas, para todos os cidadãos residentes em território nacional.
O acesso grátis fora suspenso em 2014, pelo governo do PSD e do CDS-PP, ficando limitado ao primeiro domingo de cada mês. A reposição está em vigor desde o primeiro domingo de Julho, embora o PCP defendesse que tal deveria ocorrer logo no início do ano.
Vitória da resistência
A CDU da Freguesia de Santa Maria Maior saudou os moradores do prédio N.º 25, da Rua dos Lagares, na Mouraria, que «com a sua luta e a sua persistência, conseguiram garantir que vão continuar a viver nas suas habitações», de onde estavam ameaçados de despejo desde o início do ano. A CML terá feito um acordo com o actual proprietário, que vai celebrar com os inquilinos novos contratos por cinco anos.
Na saudação, a CDU realça que «este é mais um caso que demonstra que só quem não luta nada consegue» e «um exemplo que vem dar ânimo à resistência das muitas pessoas que estão a viver pesadelos semelhantes».