O governo italiano aprovou, dia 25, um decreto para salvar dois pequenos bancos, disponibilizando um total de 17 mil milhões de euros para a operação.

A intervenção custará ao Estado, no imediato, cerca de cinco mil milhões de euros, segundo revelou o ministro da Economia e das Finanças, Pier Carlo Padoan.

A verba destina-se não às entidades visadas, mas ao grupo bancário Intesa Sanpaolo, que irá ficar com as suas actividades rentáveis.

Trata-se do Banca Popolare di Vicenza e do Veneto Banca, dois bancos de pequena dimensão em Itália, implantados essencialmente na região de Véneto, (Nordeste).

Os restantes 12 mil milhões de euros disponibilizados servem para cobrir créditos duvidosos.

A intervenção tem como objectivos anunciados a estabilização da economia da região e a salvaguarda dos depósitos e direitos dos aforradores, bem como dos postos de trabalho.

O governo italiano aguarda ainda a autorização de Bruxelas para proceder à nacionalização do Monte dei Paschi di Siena, considerado o banco mais antigo do mundo em actividade, fundado em 1472.