Greve nos aeroportos

Este fim-de-semana vão estar em greve os trabalhadores da segurança aeoroportuária (ténicos APA), que realizam concentrações no domingo, nos aeroportos de Lisboa (das 11 horas às 13h30, junto ao Metro, nas Chegadas) e do Porto (das 12 às 13h30, nas Partidas).
O Sitava, num comunicado que divulgou na segunda-feira, a apelar à participação na greve de dias 24 e 25, explica que «continua a falta de respeito por parte das empresas [Securitas e Prosegur] e da AES [associação patronal], na mesa de negociação do contrato colectivo de trabalho». Os representantes patronais insistem em regimes inadequados de organização de tempos de trabalho e não reconhecem o direito destes trabalhadores a uma carreira, acusa o sindicato, acrescentando que continuam as várias violações ao CCT», relativas ao «banco» de horas, pagamento de trabalho extraordinário e em dias feriados, aplicação do regime de «adaptabilidade».
Para o sindicato da Fectrans/CGTP-IN, o crescimento exponencial de passageiros resulta no aumento dos lucros de três multinacionais (Vinci, Prosegur e Securitas), também por via do aumento das receitas com as taxas de segurança pagas pelos passageiros, sendo inaceitável que as empresas procurem retirar direitos aos trabalhadores, como disse à agência Lusa um dirigente do Sitava.

Carrisbus

Para amanhã, na Praça do Município, em Lisboa, está marcado um plenário geral dos trabalhadores da Carrisbus, com pré-aviso de greve.
A luta foi decidida numa jornada semelhante, no dia 5, onde se reafirmou o apelo à Câmara Municipal e à administração da empresa «para que mostrem disponibilidade para a assinatura, ainda este mês de Junho, do Acordo de Empresa».
Na resolução ali aprovada foram expressas várias propostas de alteração à última posição da CML e da Carrisbus e ficou ainda inscrita a decisão de «valorizar os avanços registados no processo negocial, fruto da unidade e da luta dos trabalhadores».
No texto para acordo, defende-se, nomeadamente, a inclusão do direito ao transporte, nos termos já negociados; a afirmação de que o cumprimento de ordens e determinações se refere às que estão enquadradas na definição de funções; a regulamentação dos contratos a termo e do trabalho nocturno.
No entanto, reafirma-se que «os trabalhadores continuam a considerar o processo de criação de um AE específico como transitório, até à sua integração plena na Carris». Para discutir este regresso da manutenção e reparação de autocarros e eléctricos à Carris, está pedida uma reunião ao presidente da CML.

 



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