No Centro Muntifacetado de Vidigueira foram apresentados os cinco primeiros elementos da lista à Câmara Municipal: Rui Raposo (engenheiro do ambiente), Luís Pestana (fiel de armazém), Ana Patrícia (directora da Santa Casa da Misericórdia de Vidigueira), Gonçalo Santa Rita (empresário) e Pedro Silva (operador comercial), assim como o cabeça de lista à Assembleia Municipal, Pedro Janeiro (consultor).

Para junto destes, subiram ao palco os primeiros candidatos às freguesias de Vidigueira (Carla Penas, assistente operacional), Selmes (José Martins, pedreiro), Vila de Frades (Susana Damas, professora) e Pedrogão (Peregrina, enfermeira).

Na sua intervenção, Rui Raposo, 38 anos, actual presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens daquele concelho, afirmou que a candidatura da CDU «pretende afirmar-se por princípios de verdade, transparência e justiça» e que os seus candidatos são uma «equipa competente, empenhada, séria e honesta, capaz de assumir e resolver de forma eficaz e isenta os problemas da nossa população».

Desenvolvimento
Manifestando «esperança» e «confiança» num «futuro melhor» para o concelho, o candidato defendeu a necessidade de captar mais empresas que consigam gerar mais postos de trabalho, dando especial atenção à saúde, cultura, ambiente e sustentabilidade. Tudo isto com «transparência» e «maior abertura do Poder Local à intervenção da população».

«A Vidigueira pode e deve tornar-se num concelho mais inovador e desenvolvido. Este é o nosso projecto por um futuro melhor», anunciou Rui Raposo, sublinhando que o projecto ali apresentado «jamais será de ruptura», mas sim «um processo de melhoria contínua, com ajustamentos e correcções nas áreas e procedimentos em que tal for entendido como benéfico».

Respostas
Jorge Cordeiro, do Secretariado e da Comissão Política do Comité Central do PCP, destacou, na intervenção que encerrou a sessão, o trabalho realizado pela CDU e a contribuição que deu para resolver os problemas das populações. «Não negamos, não apagamos, o nosso percurso na gestão deste concelho, em todos e em cada um dos mandatos em que tivemos responsabilidade de gestão», afiançou.

A propósito da gestão do PS naquela autarquia, até 1995, o dirigente lembrou que «conhecem, por experiência, o que o concelho e quem aqui vive e trabalha perderam quando a autarquia foi parar a mãos erradas». No dia 1 de Outubro, «não a deixaremos voltar a mãos erradas», garantiu, referindo-se aos «que já lá estiveram ou outros».