Pintor, anatomista, escultor, engenheiro, matemático, músico, naturalista, arquitecto, inventor, astrónomo, para quem a «arte diz o indizível; exprime o inexprimível, traduz o intraduzível», Leonardo Da Vinci foi primeiro reconhecido como um dos mais importantes pintores do Renascimento Cultural. Entre as suas obras mais famosas estão a Gioconda (Mona Lisa), em que utiliza a sua técnica inovadora de fazer com que uma forma se misture com outra através de contornos esfumados e cores suaves, posteriormente designada de «sfumato», e A última ceia. Mas a genialidade e a versatilidade do artista, natural de Vinci, na região de Florença, Itália, não conhece limites. Interessado por tudo o que observava na natureza, foi dos primeiros a investigar o corpo humano e o desenvolvimento do feto no útero, dissecando cadáveres – prática à época considerada crime –, bem como a criar centenas de projectos de hidráulica, cosmologia, geologia, mecânica, música e engenharia que anteciparam em muitos séculos algumas das maiores descobertas científicas e tecnológicas da humanidade. O Centro de Congressos da Alfândega do Porto tem patente até 31 de Julho uma exposição interactiva sobre a vida e a obra de Da Vinci, onde se dá vida a muitas das invenções, máquinas e equipamentos que o seu génio idealizou e desenhou.