Conservadores e nacionalistas formam aliança na Bulgária

O líder dos conservadores búlgaros, Boiko Borissov, fechou, dia 13, um acordo para a formação de um governo em aliança com partidos ditos nacionalistas, que alimentam uma retórica hostil aos estrangeiros e às minorias nacionais.

«Sem acordo com esta formação teriam sido inevitáveis novas eleições», declarou Borissov no parlamento, ao fim de três semanas de negociações que se seguiram às legislativas de 26 de Março.

O partido conservador (GERB) venceu o escrutínio, elegendo 95 deputados, num parlamento com 240 lugares.

Em segundo lugar ficou o Partido Socialista Búlgaro (BSP), com 80 deputados, e em terceiro a aliança nacionalista Patriotas Unidos (PU), com 27 deputados.

Os Patriotas Unidos integram três partidos, entre os quais o ultrarradical Ataka, criado em meados dos anos 2000 sob o lema «A Bulgária aos búlgaros».

O acordo de coligação prevê uma política firme em relação à imigração ilegal proveniente da vizinha Turquia e o aprofundamento da integração na NATO e na União Europeia, algo que os nacionalistas não contestam apesar de defenderem o reforço das relações com a Rússia.

Por exigência dos nacionalistas, o acordo contempla ainda o aumento do salário mínimo dos actuais 230 euros para 325 euros mensais dentro de quatro anos e a pensão mínima de 80 para 100 euros mensais.



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