Pressões no Continente
O PCP realizou uma acção de rua junto ao hipermercado Continente do Funchal, na qual denunciou as «inaceitável pressões sobre trabalhadores» da cadeia do grupo Sonae. Ricardo Lume, membro do Comité Central e dirigente do Partido na região, revelou na ocasião que «relatos concretos que nos foram transmitidos dão conta de situações verdadeiramente inaceitáveis», como a exigência da assinatura de acordos para rescisão de contratos para, dessa forma, o patronato poder despedir trabalhadores com contratos permanentes para os substituir por outros com vínculos precários. O PCP denuncia ainda que faltam trabalhadores, o que obriga os actuais funcionários ao desempenho de várias
funções para além daquelas que cabem na sua categoria profissional. Vários trabalhadores, devido à pressão exercida e ao excesso de trabalho, entraram de
baixas por fadiga física e psicológica, acrescentou o dirigente comunista, realçando que estas práticas do patronato levam muitos trabalhadores a assinarem a rescisão.