Justiça de paz na Colômbia

O se­nado co­lom­biano aprovou se­gunda-feira, 13, uma re­visão cons­ti­tu­ci­onal que per­mite a en­trada em vigor da Ju­ris­dição Es­pe­cial para a Paz. A JEP é um dos ele­mentos cen­trais dos acordos de paz ce­le­brados entre as Forças Ar­madas re­vo­lu­ci­o­ná­rias da Colômbia – Exér­cito do Povo (FARC-EP) e o go­verno co­lom­biano, pres­su­pondo a ins­ta­lação de uma co­missão de ver­dade, de uma uni­dade des­ti­nada a pro­curar pes­soas de­sa­pa­re­cidas, e de um órgão au­tó­nomo para julgar crimes ocor­ridos du­rante o con­flito ar­mado.

Antes da apro­vação da JEP na câ­mara alta em Bo­gotá, o líder das FARC-EP, Ro­drigo Lon­doño, rei­terou que «a Colômbia me­rece saber a ver­dade sobre quem pro­moveu e par­ti­cipou na guerra», pa­la­vras se­cun­dadas pelo também ex-com­ba­tente e membro do se­cre­ta­riado da or­ga­ni­zação guer­ri­lheira, Ri­cardo Téllez, para quem «a JEP é de­ter­mi­nante para co­nhecer os factos, aplicar a jus­tiça, re­parar as ví­timas do con­flito e evitar que este se re­pita».

 



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