Combater a precariedade
Iniciou-se ontem a segunda fase da campanha do PCP «Mais Direitos, Mais Futuro. Não à Precariedade», na qual se procurará dar a conhecer aos trabalhadores as propostas do Partido para a resolução deste grave problema.
A campanha, que decorre até Maio, foi lançada em múltiplas acções de distribuição de um documento intitulado «Se fazes falta todos os dias por que razão o teu contrato é precário?», que suportará as diversas iniciativas a realizar. Nesta fase haverá lugar à publicação de outras edições específicas, como é exemplo o documento relativo ao trabalho temporário e à prestação de serviços, e comunicados e boletins de células e locais de trabalho. A exposição «Mais direitos, mais futuro. Não à precariedade», que esteve patente na Festa do Avante! e começou já a percorrer todo o País (ver página 7), é outro elemento essencial desta segunda fase.
Com esta campanha, o PCP procura reforçar a ideia de que há alternativa à precariedade e à instabilidade e de que não é possível existir desenvolvimento económico e social enquanto centenas de milhares de trabalhadores viverem com salários miseráveis, vínculos temporários e condições laborais marcadas pela permanente instabilidade. Durante a primeira fase realizaram-se diversas iniciativas em centenas de empresas e locais de trabalho, onde militantes comunistas contactaram com milhares de trabalhadores, ouvindo os seus problemas e reivindicações, apresentando propostas e soluções e mobilizando para a necessária luta.
Durante este período, e em resultado dos contributos recolhidos nos contactos com os trabalhadores, o PCP apresentará diversas propostas legislativas, nomeadamente o Plano Nacional de Combate à Precariedade, um projecto de lei de limitação do recurso ao trabalho temporário e várias propostas para o Orçamento do Estado, das quais se destaca a aprovação do início da vinculação efectiva de trabalhadores precários da Administração Pública.