Excepção
Na Transtejo e na Soflusa o Governo deve tomar «medidas excepcionais, que respondam no imediato às necessidades das empresas, de modo a repor a qualidade do serviço público de transporte fluvial» e garantir «que situações de supressão, como existiram num passado recente, não se voltem a repetir», exigiram as organizações de trabalhadores e de utentes e as câmaras municipais que se reuniram, no dia 13, com o ministro do Ambiente.
Numa nota, publicada dia 15 pela Fectrans/CGTP-IN e subscrita pelas demais entidades, refere-se que foi reafirmada a importância de ter sido interrompido o processo que o governo PSD/CDS tinha em marcha, para privatizar a Transtejo e Soflusa, notando que, «para essa decisão ter consequências, se impõe a melhoria da gestão das empresas».
«Valorizando» a informação de que o Governo vai nomear um conselho de administração em exclusividade para estas empresas, o qual terá de apresentar, até ao final de Fevereiro, um plano urgente de manutenção dos navios, entre outras medidas, considera-se «insuficiente» a falta de acções para resolver de imediato problemas graves. É referida a renovação de certificados de navegabilidade, que alguns vão caducar em 2017.