Os autarcas do Litoral Alentejano e o presidente da Administração Regional de Saúde do Alentejo estiveram reunidos, no dia 16, em Lisboa, com o secretário de Estado Adjunto e da Saúde.
No final da iniciativa, Vítor Proença, presidente da Câmara de Alcácer do Sal e da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral (CIMAL), deu a conhecer que os eleitos defenderam a «necessidade de reforçar os médicos de família» na região, referindo que nos cinco concelhos (Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém, Sines e Odemira) existem cerca de «13 mil utentes sem médico de família».
Além do reforço de clínicos, são também necessários mais enfermeiros e pessoal auxiliar, sublinhando que o Alentejo Litoral tem «uma procura muito grande de milhares de pessoas nos meses de Verão».
Em declarações aos jornalistas, Vítor Proença assinalou que a falta de clínicos tem sido colmatada «com médicos cubanos», o que considerou «positivo», mas frisou que os autarcas pretendem que «haja médicos portugueses e que, na medida do possível, sejam mantidos os médicos cubanos».
Segundo o autarca, a insuficiência de profissionais tem reflexos no funcionamento do Hospital do Litoral Alentejano, em Santiago do Cacém, que apresenta «demoras muito significativas nas consultas de várias especialidades».