O PCP co­mentou, através de uma nota do seu Ga­bi­nete de Im­prensa emi­tido no dia 2, o co­mu­ni­cado da ERSE que in­forma dos ga­nhos da GALP com a «venda de ex­ce­dentes de GNL (gás na­tural li­que­feito) nos mer­cados in­ter­na­ci­o­nais» entre 2010 e 2016, qual­quer coisa como 1158 mi­lhões de euros. Ou seja, a GALP ar­re­cada cerca de 476,8 mi­lhões de euros «sem que tal tenha tido ne­nhum im­pacto na re­dução das ta­rifas de gás na­tural aos con­su­mi­dores por­tu­gueses». Estes ga­nhos ocorrem em si­mul­tâneo com a re­cusa da GALP em pagar a Con­tri­buição Ex­tra­or­di­nária sobre o Sector Ener­gé­tico. Esta in­for­mação dá razão ao re­cente re­que­ri­mento apre­sen­tado pelo PCP na As­sem­bleia da Re­pú­blica para que essas mais-va­lias ve­nham a ser de­vol­vidas aos con­su­mi­dores por­tu­gueses através de uma des­cida dos preços do gás na­tural. Esta questão será trans­for­mada numa pro­posta a in­cluir no Or­ça­mento do Es­tado.