Arrogância e exploração
Num comunicado do Organismo do Sector Corticeiro de Santa Maria da Feira, emitido a 20 de Outubro, o PCP denuncia as mudanças e alterações de turnos ocorridos na Amorim Revestimentos, que «acabam por lesar profundamente» os direitos e salários dos trabalhadores. Garantindo que a administração pretende impor estas medidas como factos consumados, o PCP considera esta uma «atitude arrogante e não respeitadora dos direitos dos trabalhadores e das suas organizações representativas, já que nem sequer as consultou, bem como da legislação laboral». O objectivo subjacente a estas alterações é, garantem os comunistas, «agravar ainda mais os ritmos de trabalho, a redução dos salários e a exploração». O Partido realça ainda que sendo prática corrente nas duas unidades da Amorim Revestimentos, estas medidas e tentativas de alterações de turnos inserem-se numa «prática corrente e cada vez mais intensa de todo o Grupo Amorim», visando em última análise aumentar os níveis de exploração e de precariedade.