Sudão do Sul

Perto de um milhão de sul-sudaneses, principalmente mulheres e crianças, fugidos da guerra civil, vivem em condições precárias em países vizinhos, alertou, dia 15, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR)

O novo afluxo de refugiados foi provocado pelos combates mortíferos em Juba, no início de Julho, entre as forças do presidente Salva Kiir e as tropas leais ao antigo vice-presidente Riek Machar.

«Com os refugiados que fogem do Sudão do Sul aos milhares, os países vizinhos enfrentam uma provação, sob o peso conjugado de numerosos recém-chegados e operações (humanitárias) largamente subfinanciadas», salientou o ACNUR em comunicado.

O Alto Comissariado informou precisar de financiamento urgente para transferir mais de 45 mil refugiados de centros de recepção e trânsito «completamente saturados» para o novo campo de Yumbe, no Uganda, com uma capacidade para 100 mil pessoas.

A agência da ONU indicou ter recebido apenas um quinto dos 545 milhões de euros necessários para dar abrigo aos 930 mil refugiados distribuídos por seis países da região, assim como aos cerca de 1,6 milhões de deslocados que vivem em campos no Sudão do Sul.




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