Guarda
O Ministério da Saúde «só apresenta soluções parciais e paliativas», protestou a União dos Sindicatos da Guarda, exigindo «admissão imediata de profissionais de Saúde para fazer face à grave carência na ULS Guarda». A estrutura distrital da CGTP-IN reagiu no dia 18, em comunicado, à publicação oficial do despacho sobre a necessidade de médicos em várias regiões, para abertura urgente de concursos, que para aquela unidade local de Saúde prevê apenas 15 vagas, deixando de fora especialidades como Cardiologia, Gastrenterologia e Pneumologia. A União não compreende que não tenha havido agilização de procedimento concursal para os demais profissionais, nomeadamente enfermeiros, onde há uma grave carência (138 lugares por preencher). Critica ainda o recurso sistemático a programas ocupacionais (CEI e CEI+) para responder à falta de assistentes operacionais e assistentes técnicos.
A USG reclama «medidas estratégicas para o Serviço Nacional de Saúde para o interior do País» e defende a integração das EPE no sector público administrativo, que «desde logo solucionava a dicotomia de direitos no seio das diversas profissões».