Salvamento nas praias
O Gabinete de Imprensa do PCP emitiu um comunicado, no dia 22, acerca do início da chamada «época balnear» no qual chama a atenção para as «redefinições e desacertos» existentes no que respeita à «garantia de uma rede de nadadores-salvadores que garanta a necessária prestação de socorro». O PCP lembra ainda que há muito que questiona o facto de a prestação de socorro aos banhistas estar dependente da existência ou não de concessões nas praias e defende uma reflexão sobre esta questão. Foi, aliás, com esse objectivo que realizou no dia 17 de Junho uma audição sobre esta matéria, envolvendo nadadores-salvadores, bombeiros, ISN, especialistas, câmaras municipais e concessionários. A abertura aos privados da formação, a sazonalidade da actividade dos nadadores salvadores e os regimes contratuais desagregados e, regra geral, penalizadores são factores que, a par da insuficiência de trabalhadores e de meios nas estações salva-vidas, «comprometem a prontidão e a eficácia» da actividade. O Partido critica ainda a decisão do Governo de «desobrigar à existência de nadadores-salvadores em piscinas de complexos turísticos», por considerar que empurra para as praias os que pretendem exercer esta actividade ao invés de «encetar o caminho de uma resposta global para o problema». O modelo de formação, financiamento e contratação tem que ser repensado e adequado à realidade, conclui.