Em Serpa, no dia 14, nas Jor­nadas sobre o Cante no Fe­mi­nino pro­mo­vidas pelo Mo­vi­mento De­mo­crá­tico de Mu­lheres (MDM), ac­tu­aram o Grupo Coral Fe­mi­nino «As Ro­si­nhas» de Santa Clara do Lou­redo; o Grupo Coral Fe­mi­nino de Santo Aleixo da Res­tau­ração «Po­poilas em Flor»; o Grupo Coral da Aca­demia Sé­nior, de Serpa; o Grupo Coral «Flores do Campo», de Al­modôvar; o Grupo Coral Fe­mi­nino «Ma­drigal», de Vila Nova de S. Bento; o Grupo Coral Fe­mi­nino «Can­ta­deiras de Es­sência Alen­te­jana», de Al­mada.

As jor­nadas – que pre­tendem con­tri­buir para uma car­to­grafia do Cante Fe­mi­nino – in­cluíram um de­bate, mo­de­rado por Re­gina Mar­ques, do MDM, que contou com a in­ter­venção dos grupos co­rais e da pro­fes­sora Maria do Ro­sário Pes­tana, dou­to­rada em Et­no­mu­si­co­logia e pro­fes­sora da Uni­ver­si­dade de Aveiro.

As jor­nadas, com o lema «As mu­lheres cantam... como ou­trora can­taram», pros­se­guiram no do­mingo, 22, no Au­di­tório Mu­ni­cipal An­tónio Chainho, em San­tiago do Cacém.

«A for­mação de grupos fe­mi­ninos, com a sua es­pe­ci­fi­ci­dade e sin­gu­la­ri­dade, é um factor im­por­tante de va­lo­ri­zação dos pa­péis das mu­lheres, con­fe­rindo-lhes um es­ta­tuto so­cial de igual­dade e ci­da­dania», sa­li­enta, em nota de im­prensa, o MDM.