LISBOA

Vigilância privada

No número de Abril e Maio do boletim da Organização dos Trabalhadores Comunistas no Sector da Vigilância de Lisboa, o PCP denuncia «a selva onde trabalhamos», numa referência às inúmeras ilegalidades praticadas pelas empresas do sector, que uma recente operação de fiscalização da PSP vieram a confirmar. Entre as «infracções muito graves» detectadas pelas autoridades no Porto, Aveiro, Braga e Viseu conta-se a falta de contacto permanente e a inexistência dos recursos humanos necessários, de publicação do alvará e do registo criminal nos ficheiros individuais dos vigilantes. No capítulo dos direitos laborais a situação é semelhante, garante o PCP, que divulga a experiência de um trabalhador, pai de dois filhos bebés, que morreu num acidente de viação depois de ter trabalhado «36 horas, 28 delas ininterruptamente». Noutro texto, acusa-se a Securitas que tratar como «material descartável» trabalhadores que, durante anos, «lhe assegurou contratos em clientes de diversas áreas». As recentes eleições para o sindicato do sector, que ficaram marcadas pela recusa da lista unitária pela direcção do STAD, surgem também em destaque.




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<i>Frente Loja</i>

O PCP distribuiu em grandes superfícies comerciais de todo o País o quinto exemplar do boletim Frente Loja, dirigido especificamente aos trabalhadores deste sector. Nesta edição, realça-se a campanha nacional que o Partido tem actualmente em curso «Mais Direitos, Mais Futuro....

Acidente mortal

No seguimento do acidente de trabalho mortal ocorrido, no mês de Abril, no aterro sanitário do Ecoparque do Seixal, os deputados do PCP eleitos pelo círculo eleitoral de Setúbal apresentaram um requerimento ao Governo no qual recordam o processo de privatização da empresa, levada...