A luta continua
A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) assinalou, domingo, em Alenquer, os 70 anos do nascimento de Joaquim Casimiro, fundador e dirigente histórico da CNA.
No Museu do Vinho, perante familiares, amigos e companheiros de luta, intervieram Alfredo Campos e João Vieira, da direcção da CNA, Pedro Folgado, presidente da Câmara de Alenquer, Ana Correia, filha de Joaquim Casimiro, Francisco Silva, vice-presidente da CONFAGRI, e João Frazão, da Comissão Política do PCP.
«Sempre que era preciso lutar pelos interesses dos pequenos e médios agricultores e pela soberania alimentar, lá estava o Joaquim», afirmou Alfredo Campos, recordando que, nesse mesmo dia, 17, assinalava-se o Dia Internacional da Luta Camponesa.
João Vieira lembrou, por seu lado, que Joaquim Casimiro era de «rija têmpera» e «daqueles de antes quebrar que torcer», característica enquadrada com «o debate, a troca de opiniões entre companheiros e a convergência na acção com os nossos aliados».
A homenagem prosseguiu com uma romagem à sepultura de Joaquim Casimiro, no Cemitério de Charnais, onde foi descerrada uma lápide. Ali, João Dinis, da direcção da CNA, salientou que a «melhor homenagem que podemos prestar ao nosso companheiro Joaquim Casimiro é a de continuarmos o seu combate», sempre com a CNA e os agricultores.
Na Aldeia Galega de Merceana foi descerrada uma Placa Toponímica com o nome de Joaquim Casimiro.