Função Pública

Na sexta-feira, dia 15, a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais realizou, a meio da tarde, um plenário nacional de dirigentes e activistas sindicais da Função Pública, junto à residência oficial do primeiro-ministro, para exigir a revogação sem delongas da legislação que impôs o aumento da semana de trabalho para 40 horas. A reposição das 35 horas para todos os trabalhadores – como alertou a federação da CGTP-IN, numa resolução aprovada e nas declarações da coordenadora, Ana Avoila, aos jornalistas – não pode continuar no impasse, com o arrastamento das audições no grupo de trabalho da comissão parlamentar de Trabalho, tal como não é bom sinal que tenha sido desmarcada uma reunião em que a secretária de Estado da Administração Pública deveria apresentar um estudo sobre o impacto da medida.
Algumas horas antes, a FNSTFPS promoveu uma concentração de dirigentes e delegados representativos dos trabalhadores não docentes das escolas, para reclamar que sejam abertas negociações com vista a responder à falta de funcionários com a contratação de pessoal efectivo, pondo termo à política de «contratos sazonais» herdada do governo PSD/CDS. A federação quer também negociar a reposição da semana de 35 horas e a criação de carreiras especiais de técnico superior de serviço social, psicólogo, assistente de administração escolar e assistente de acção educativa.



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