Criar condições
Na última Assembleia Municipal de Lisboa, realizada no dia 7, os eleitos do Partido Ecologista «Os Verdes» (PEV) questionaram a autarquia sobre as «deficientes condições» de funcionamento do interface do Campo Grande, após alertas feitos por passageiros e trabalhadores. Num requerimento, o PEV refere que o terminal não dispõe «nem de telheiro apropriado para protecção contra intempéries, nem as indispensáveis instalações sanitárias», num interface que «movimenta diariamente largas dezenas de milhares de passageiros», que usam os autocarros e o Metropolitano. Segundo os ecologistas, a situação afecta também «taxistas e trabalhadores das empresas» que frequentam o terminal.
No dia 1, o PEV apresentou à Assembleia da República um projecto de resolução pela «criação da Área Protegida de Monsanto», em Lisboa, recomendando ao Governo que desenvolva de imediato as medidas necessárias para classificar este parque florestal.
No documento, os ecologistas defendem a classificação do Parque Florestal de Monsanto como Área Protegida de Interesse Regional, argumentando que este espaço, com mil hectares, «constitui um verdadeiro pulmão verde da cidade de Lisboa e uma importante estrutura verde para toda a Área Metropolitana de Lisboa».