Iémen

O cessar-fogo acordado entre as forças hutis e as do governo apoiado pela Arábia Saudita – que desde 19 de Março do ano passado desencadeia uma agressão no território – entrou em vigor domingo, dia 10. Na próxima segunda-feira, 18, as partes em conflito voltam à mesa das negociações, desta feita no Kuwait, com o objectivo de alcançarem um tratado de paz.

Segundo dados das Nações Unidas, a guerra no Iémen está na base da insegurança alimentar e carência de serviços básicos com que se confrontam dez milhões de pessoas, e provocou 32 mil vítimas, entre feridos e mortos, na sua maioria civis.

Uma estrutura de defesa dos direitos humanos iemenita calcula que os bombardeamento sauditas tenham já destruído quase mil escolas, 25 mesquitas e pelo menos 40 monumentos históricos.

Entretanto, a Human Rights Watch acusou a Arábia Saudita de ter cometido mais um crime de guerra ao bombardear, no passado dia 15 de Março, um mercado popular. Pelo menos 97 civis foram mortos, afirma a ONG, que apelou aos EUA para que deixem de vender munições à Arábia Saudita notando que estas foram comprovadamente usadas naquele ataque.



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