A negociação obrigatória com os sindicatos não está a ser respeitada em diversos processos legislativos e decisórios, protestou a Federação Nacional dos Professores, que no dia 23 reiterou a urgência de realizar a reunião pedida ao ministro da Educação. «Em tempos que se dizem novos, há procedimentos que, por serem de outros tempos, deverão, obrigatoriamente, ser alterados», reclama-se numa nota do Secretariado Nacional da Fenprof, que critica a «moda» de realizar consultas públicas, mesmo quando a negociação é obrigatória. São apontados alguns casos de incumprimento da negociação: o início de um Plano Nacional de Formação Contínua, a mobilidade dos professores por doença, a organização dos horários dos docentes e o conteúdo funcional das componentes lectiva e não lectiva, a contratação de professores, e mesmo o Orçamento do Estado, estando por realizar uma reunião para esclarecer como será possível, em ano de reposição integral dos salários, reduzir em mais de 300 milhões de euros a verba prevista para recursos humanos nos ensinos básico e secundário.