O Movimento + Saúde e a Comissão de Utentes dos Transportes Públicos de Odivelas (CURPIO) estiveram reunidos, no dia 16, para apreciar a situação em que se encontra o cumprimento do protocolo estabelecido entre a Câmara de Odivelas e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) para a construção do Centro de Saúde de Odivelas e dos acessos, em transportes públicos, ao Hospital Beatriz Ângelo.

«Passadas as eleições, formado um novo Governo, ainda não temos nenhuma informação sobre a concretização do protocolo» para a construção do Centro de Saúde, lamentam, em nota de imprensa, o Movimento e a CURPIO, que decidiram solicitar reuniões aos presidentes da Câmara de Odivelas, da ARSLVT e da Área Metropolitana de Lisboa «para esclarecer a situação» e «exigir a concretização das promessas feitas antes da realização das eleições».

«O encerramento, em Junho de 2013, da unidade de saúde que há décadas funcionava na Avenida dos Bombeiros Voluntários, em Odivelas, e que levou à transferência de mais de 300 mil utentes, na maioria idosos, para um equipamento construído na Ramada, outra freguesia do concelho, que é mais longe, não tem transportes públicos adequados e obriga ao pagamento de viagens, agravou ainda mais as condições da população no acesso aos cuidados de saúde», denunciam, no documento, os utentes.

Em relação ao hospital, não se compreende por que razão os utentes são «deixados a cerca de 500 metros» do equipamento, fazendo «um percurso íngreme, ao vento e à chuva, para acesso aos cuidados de saúde a que têm direito».