Ni­colau Breyner morreu, dia 14, aos 75 anos. Ao longo de mais de 55 anos de car­reira foi actor, pro­dutor, re­a­li­zador, des­ta­cando-se no ci­nema, te­atro, na for­mação de ac­tores e, so­bre­tudo, na ficção em te­le­visão.
Nas­cido em Serpa, em 1940, viveu e es­tudou em Lisboa. Nos anos 60 es­treou-se como actor na peça «Le­onor Telles», de An­tónio Lopes Ri­beiro, no Te­atro da Trin­dade, e na te­le­visão com «Cru­zeiro de Fé­rias», ao lado de An­tónio Silva.
Na dé­cada de 70 ganha no­to­ri­e­dade com o pro­grama «Ni­colau no País das Ma­ra­vi­lhas», no qual pro­ta­go­nizou, com um então es­tre­ante Herman José, a rá­bula «Se­nhor Feliz e Se­nhor Con­tente».
Fun­dador da NPB Pro­du­ções, o seu nome está li­gado a de­zenas de pro­du­ções de ficção, entre no­velas, pro­gramas de humor e en­tre­te­ni­mento.